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ALUNAS CRISTÃ PROVOCA O FIM DO USO DO VÉU ISLÂMICO NA INDONÉSIA


As autoridades da Indonésia proibiram as escolas de obrigar as alunas a usarem o véu islâmico, depois de uma estudante cristã forçada a usar o ‘hijab’ ter gerado polêmica no país, que tem a maior população muçulmana do mundo.

A medida foi bem recebida  pelos defensores dos direitos humanos, que denunciaram por vários anos o fato de as estudantes não muçulmanas serem, por vezes, forçadas a usar o véu (hijab), traje regulamentar em algumas escolas.

As escolas públicas do arquipélago enfrentarão a partir de agora, penalidades financeiras se caso continuarem a forçar as alunas a cobrir a cabeça com o véu islâmico,  decreto emitido  pelo ministro da Educação, Nadiem Makarim. Já as roupas com conotação religiosa são uma escolha individua, não sendo obrigatório.

Segundo Andreas Harsono, colaborador da organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) em Jacarta, o decreto foi necessário para que houvesse um passo positivo para proteção dos direitos das mulheres na Indonésia.

As escolas públicas forçariam milhões de meninas e mulheres, alunas e professoras, a usar o véu na cabeça, gerando assédio, intimidação e pressão, em alguns casos  até expulsões e demissões forçadas, caso o decreto não fosse redigido.

A Indonésia, onde 90% da população é muçulmana, há muito tempo é conhecida por sua prática moderada do Islã e aberta a outras religiões. Mas o país registra atualmente um aumento dos grupos conservadores.

O problema do véu ressurgiu no início deste ano, quando uma estudante cristã na cidade de Padang, a oeste da ilha de Sumatra, sofreu pressões da sua escola para usar o ‘hijab’.

A jovem recusou-se a fazê-lo e os seus pais gravaram uma reunião na qual um funcionário da escola disse que o véu na cabeça era obrigatório para as alunas, independentemente da sua religião.

O vídeo foi amplamente partilhado nas redes sociais e a escola teve de se desculpar.


Fonte: Folhagospel

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